“Então Ele fez um chicote de corda e expulsou toda aquela gente dali e também as ovelhas e os bois. Virou a mesa dos que trocavam dinheiro, e as moedas se espalharam pelo chão” (João 2.15)
COMÉRCIO RELIGIOSO
A expulsão dos comerciantes e cambistas do Templo em Jerusalém desagradou as autoridades religiosas. Com sua própria moeda e taxa de câmbio elevada, no pátio central do Templo, um “camelódromo” lucrativo vendia souvenirs religiosos e animais para servirem de sacrifícios a DEUS. O poder público fazia vista grossa, pois, respeitando os abusos do poder religioso, recebia em troca a sua lealdade e submissão.
Ter religião como porta para explorar o povo é uma prática atual. Em muitos espaços religiosos, o nome de DEUS é usado para a venda de falsos milagres e prosperidades enganosas. Líderes acham-se donos da fé, transformando o cristão em cliente e DEUS num atendente de balcão.
Quando Cristo ordenou: “Parem de fazer da casa do meu Pai um mercado!” (João 2.16), Ele criticou aqueles que acreditavam poder realizar a fé do povo como um produto de troca para a salvação, a prosperidade ou a cura. Sacrifícios superficiais e promessas enganosas revelam uma mentalidade mesquinha e egoísta.
A graça de DEUS não é comprada ou negociada. Ela é dádiva gratuita. Propagandas contrárias são prisões criadas por líderes hipócritas. Cristo é o maior sacrifício pelos nossos pecados. Nele o cristão encontra a liberdade, a autenticidade da fé e é afastado das correntes do mal.
Peçamos ao nosso Pai para aperfeiçoar a nossa fé e nos iluminar com Tua sabedoria para que não caiamos nas armadilhas das tantas promessas fáceis e enganosas que se utilizam do Teu nome. Em CRISTO. Amém!!!…
Matéria do site:http://www.lutero.com.br/novo/medite_com_o_castelo_forte.php?med=610&ano=2015&print=1